sexta-feira, outubro 30, 2009

sem fim

Eu preso à capa triste da feiúra
Fico esperando só o teu sinal
Esperança de que o momento de amargura
Não seja tão somente o que é final

Final não dura mesmo ou deixa nada
Nem carne, nem espírito nem alma
Amor que nunca houve e nem a amada
Nem mesmo flor, o gelo ou mesmo a calma

Você diz que não quer mais esse drama
E ainda assim sem gosto faz refém
do amor que é imortal posto que é chama
de flor que já não sabe amar ninguém

Queria amar as pedras do caminho
Constância abençoada e mineral
Mas meu caminho é feito assim de lágrima
E essa eu sei não passa de água e sal

2 comentários:

Anônimo disse...

o poeta precisa sofrer pra escrever as palavras com lágrimas, saem bonitas então, saem da alma. mas não me venha com devaneios de depressão! isso eu não admito nesse poeta que já mostrou que a vida é muito mais do que viver! (então sugiro que encontre outra palavra pra rimar com amargura).

Noz Moscando disse...

o poeta precisa sofrer pra escrever as palavras com lágrimas, saem bonitas então, saem da alma. mas não me venha com devaneios de depressão! isso eu não admito nesse poeta que já mostrou que a vida é muito mais do que viver! (então sugiro que encontre outra palavra pra rimar com amargura).