Queria escrever algo bonito como uma faixa amarela no asfalto úmido. Queria que as palavras moldassem a mágica que me escapa no viver e que fizessem vibrar alguém numa mesma frequência e que me tornasse menos só. Mas essa representação ilusória não passa de um desejo infantil de compensação do não viver que se instalou em mim. Eu busco uma explicação menos clara e menos fácil porque aquilo que surge na superfície é tão execrável quanto qualquer outro sentimento mesquinho.
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